Politica de linguas e certificações

Política de línguas no LFCL

Em português

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O liceu é centro de exame para certificações de português (escola primária, colégio e liceu), que estão abertas aos alunos do liceu, membros da comunidade escolar e candidatos externos (consoante os anos). As provas escritas e orais decorrem no liceu.

  1. O TEJO (Teste de Português para Jovens) é um exame progressivo, de A1 para B1, que avalia as competências em português como língua estrangeira dos alunos entre os 9 e 11 anos de idade. Apenas é proposto no Liceu Francês de Lisboa que assinou um protocolo com o CAPLE (Centro de Avaliação de Português Língua Estrangeira da Faculdade de Letras de Lisboa)
  2. As certificações onde, para inscrever-se, os candidatos devem ter 12 anos de idade na inscrição e poder comprovar ter outra nacionalidade que não a portuguesa. Consoante os anos, são propostos:
  • DEPLE na versão escolar (Diploma Elementar de Português Língua Estrangeira) (dos 12 aos 15 anos de idade) ou o DEPLE (para alunos com mais de 16 anos de idade e restantes candidatos), nível B1 do QECR
  • DIPLE na versão escolar (Diploma Elementar de Português Língua Estrangeira) (dos 12 aos 15 anos de idade) ou o DIPLE (para alunos com mais de 16 anos de idade e restantes candidatos), nível B2 do QECR
  • DAPLE (Diploma Avançado de Português Língua Estrangeira), nível C1 do QECR

As informações relativas às inscrições (datas, custos, exames, etc.) são comunicadas aos alunos pelo respetivo professor de português e às famílias nas páginas do liceu.

Para qualquer informação adicional, deve consultar o sítio do CAPLE: https://caple.letras.ulisboa.pt ou contactar a coordenadora para o liceu, a Senhora Christine Fernandes.

Em espanhol

Os alunos do liceu («seconde» [10.º ano], «première» [11.º ano], «terminale» [12.º ano]) podem passar o DELE («Diploma de español como lengua extranjera»). São propostos os níveis B2 & C1. Os candidatos podem passar o exame diretamente no nosso estabelecimento.

Em inglês

Em inglês, no final do ano de «troisième» (9.º ano), todos os alunos passam um teste nacional em suporte digital para determinar o seu nível em inglês. Este teste avalia o seu nível de inglês, tratando-se de ev@lang.

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No ano de «terminale» (12.º ano), é entregue aos alunos um atestado de línguas. Este atestado, preenchido pelos seus professores de línguas, indica o nível do aluno em língua estrangeira A e língua estrangeira B. Este atestado será baseado em testes comuns, realizados nas diversas competências, durante o ano de «terminale» (12.º ano).

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Em alemão

Os alunos do LFCL podem jogar a carta da diversidade ao aprender alemão e partir à descoberta de outra cultura, de modos de vida e de pensamento diferentes a partir do ano de «cinquième» (7.º ano).

A abordagem é essencialmente comunicacional e cultural: o alemão é ensinado de forma inventiva para estimular o entusiasma e a motivação dos alunos. É treinada a comunicação garantindo, em simultâneo, o respeito pelas regras fundamentais da gramática e de uma correta e inteligível prosódia.

O ensino do alemão tem como objetivo transmitir aos alunos um ensino plurilingue exigente num ambiente de aprendizagem internacional. Além de uma formação geral de alto nível, os pontos fortes do nosso trabalho pedagógico são uma abertura de espírito enraizada numa cultura germanófona. É por estes motivos que temos uma parceria com a Escola Alemã de Lisboa para que a aprendizagem seja viva.

As competências adquiridas pelos nossos alunos permitir-lhes-ão atuar de forma independente e responsável. Desta forma, poderão desenvolver um pensamento crítico. Saberão ser tolerantes e estar à altura das questões de um mundo globalizado, realizar a sua personalidade, desenvolver uma consciência social e aceitar os outros na sua individualidade.

No ano de «seconde» (10.º ano), o intercâmbio escolar com o Karlsgymnasium de Munique (Baviera) permite, nomeadamente aos alunos germanistas, descobrir o sistema educativo alemão, bem como o dia-a-dia de uma família alemã. A estadia de 10 dias é completada por visitas turísticas e culturais.

O percurso de um aluno germanista do LFCL é pontuado pela possibilidade de passar certificações linguísticas reconhecidas e muito procuradas, através do Goethe Institut de Lisboa:

  • No ano de «seconde» (10.º ano): o Goethe-Zertifikat, que valida o nível A2 ou B1 do QECR
  • No ano de «terminale» (12.º ano): o Goethe-Zertifikat, que valida o nível B2 ou C1 do QECR

Consoante o seu nível linguístico e os seus objetivos pessoais, os alunos poderão passar, de forma particular, uma e/ou outra destas certificações que constituem uma fonte adicional de motivação e uma forma de valorizar o seu percurso de aluno germanista, com vista a uma orientação seletiva.

Pense no futuro!

  • O alemão é a língua mais falada na União Europeia e a mais utilizada nas relações económicas na Europa Central.
  • A Alemanha e a França são parceiras políticas e económicas com laços estreitos há 60 anos, na génese da criação da Europa.
  • A Alemanha é o primeiro parceiro comercial da França e a principal potência económica da Europa.
  • Grandes empresas alemãs implantadas na França e em Portugal têm dificuldades em encontrar pessoal qualificado, capaz de expressar-se em alemão.
  • A Alemanha é um dos nossos próximos vizinhos: centenas de milhares de Franceses e Portugueses vão anualmente para a Alemanha para estudar, trabalhar ou viagem de lazer

Em latim

  • CERTIFICAÇÃO EUROPEIA DE LATIM EUROCLASSICA

Os exames do ELEX (European Latin Exam) ou ECCL (European Certificate for Classics in Latin) são organizados pela coordenação de associações europeias EUROCLASSICA.

São propostos gratuitamente pelo LFCL e permitem validar um nível europeu de competências em latim.

A partir do ano de «4ème» (8.º ano) ou de «3ème» (9.º ano), os alunos latinistas podem passar o nível 1 ou «Vestibulum».

A partir do ano de «2nde» (10.º ano), os alunos latinistas podem passar o nível 2 ou «Janua»

O exame decorre anualmente em dezembro. Os alunos que não obtiveram a certificação podem repetir o exame anualmente, até completar o seu percurso no LFCL. Os alunos que a obtiveram uma primeira vez podem melhorar o resultado de um ano para o outro, passando o nível superior ou obtendo um maior número de respostas corretas que permite obter uma «medalha» (bronze, prata ou ouro) mais elevada.

A obtenção desta certificação pode constar do CV do aluno.

As provas dadas desde 2015 para o «Vestibulum» e, desde 2019, para o «Janua» estão disponíveis a título permanente, bem como as respetivas correções, no Classroom para os alunos a partir do ano de «3ème» (9.º ano). Desta forma, os alunos de todos os níveis podem treinar ao seu ritmo antes de passar as provas.

  • O LATIM, UMA MAIS-VALIA PARA O «BACCALAURÉAT»

O novo «baccalauréat» (exame final do ensino secundário francês e de acesso ao ensino superior) deixou de ter prova de latim. A média (de «première» [11.º ano] e de «terminale» [12.º ano]) é considerada no cálculo de pontos da avaliação contínua. Geralmente elevada, esta média é um bom ponto de apoio para ser bem sucedido no exame.

O facto de ter frequentado uma aula facultativa durante 6 anos é uma mais-valia, especialmente quando se opta por uma área seletiva depois do «baccalauréat»: é uma boa garantia da «coragem» do futuro estudante e da extensão dos seus conhecimentos.

  • «CONCOURS GÉNÉRAL»

Os melhores alunos de «1ère» (11.º ano) podem ser selecionados para apresentar-se no «Concours Général des Lycées et des Métiers» (Concurso Geral dos Liceus e Profissões), na categoria Versão Latina (prova com duração de 4 horas).
Desde 2017, pelo menos um aluno representa anualmente o Liceu Francês Charles Lepierre neste concurso francês.

Em grego antigo

  • O que é o ensino da LCA da Grécia Antiga?

No âmbito do estudo de Línguas e Culturas Antigas (LCA), o Lycée Français Charles Lepierre vai oferecer o ensino opcional de Grego Antigo no início do ano letivo de 2024.

É uma continuação do estudo do latim na faculdade porque os programas são parcialmente conjuntos com os do latim e os métodos são os mesmos (aprender a língua, o vocabulário, mas também todos os elementos culturais que se podem utilizar de forma autêntica, textual ou fontes arqueológicas), mas não está de modo algum reservado aos latinistas. Em setembro de 2024, todos os alunos do Segundo, Primeiro ou Terminale que o desejarem poderão iniciar esta aprendizagem.

Todos os anos são propostos quatro grandes temas para reflexão, dos quais os alunos selecionam por votação os três que serão abordados.

Quer saber mais sobre temas de trabalho? Consulte os programas oficiais de Línguas e Culturas da Antiguidade.

Programa do “seconde”: clique aqui

Programa de “première”: clique aqui

Programa”terminale”: clique aqui

  • Como está organizado o ensino do grego?

O estudo do grego no ensino secundário continua ao longo de 3 anos a uma taxa, para o ano letivo de 2024-2025, de 2 horas por semana por ano.

A inscrição compromete o aluno por um ano; a família pode requerer o cancelamento da matrícula no final de cada ano letivo.

Este ensino não é objecto da constituição de uma classe homogénea de helenistas: os alunos que o escolhem são agrupados apenas para as aulas de grego.

Não requer a aquisição de materiais específicos (manual ou livro de atividades) conforme indicado na lista de materiais solicitados.

  • Quem pode fazer grego?

Todos os alunos do ensino secundário podem estudar grego, quaisquer que sejam as especialidades escolhidas, quer tenham ou não estudado latim. Podem combinar as duas línguas antigas se desejarem. Não existem requisitos de nível; apenas a motivação pessoal conta.

  • Que benefícios podemos obter ao estudar grego?

• Melhor conhecimento da língua:

O grego permite aos alunos compreender melhor a ortografia francesa, especialmente para as palavras mais difíceis (nomes de figuras de retórica, vocabulário médico, etc.). Permite aprofundar o trabalho de etimologia realizado na faculdade e avaliado no teste de francês para o Diploma Nacional Brevet e enriquecer o seu vocabulário técnico em preparação para o Teste Antecipado de Francês (EAF).

Ao contrário do estudo das línguas modernas, que é feito principalmente para comunicar oralmente, o do grego envolve a escrita e é muito mais teórico, o que permite ao aluno ver ou rever conceitos que lhe serão úteis noutras disciplinas, ao mesmo tempo que fortalece os seus fundamentos em francês (especialmente em gramática).

• Melhor cultura geral:

A leitura de textos e o estudo de documentos antigos são uma oportunidade de aproximação à mitologia, à história e à reflexão sobre campos tão variados como a política, a ciência, a filosofia ou a história das artes. Complementadas pela pesquisa pessoal e pela criação de portefólios, estas atividades permitem aos alunos descobrir uma outra época e outras formas de pensar, que, embora nos pareçam muito distantes, estão na origem de muitos aspetos da nossa própria realidade. É, por isso, uma oportunidade única para os alunos adquirirem conhecimentos adicionais na área cultural, que poderão ser uma mais-valia para o resto dos estudos, mas também no ensino secundário para as provas EAF e de filosofia.

• Uma vantagem para o bacharelato:

A média grega (primeiro e último ano) é tida em conta no cálculo dos pontos da avaliação contínua do bacharelato, salvo escolha em contrário dos alunos, com um coeficiente de 2.

Não há mais nenhuma prova, seja escrita ou oral.

Tem alguma dúvida? Está hesitante? Não hesite em contactar a professora de Clássicas, a Sra. Juillien